Quero um Grêmio com postura de vencedor na Argentina. Conversa de que pontinho fora é bom negócio é conformismo, é chamar derrota. Lógico que empatar é melhor do que perder, mas o Grêmio tem elenco e futebol para superar o San Lorenzo fora de casa e facilitar sua situação na Libertadores.
Será um jogo duro, contra uma equipe experiente e que nos complicou na Arena. Mesmo assim, pisar no gramado com a cabeça no empate é inadmissível. Em geral, esse papo coloca em campo um time mole, com tabelinhas curtas, que joga especulando. Nem sempre dá certo.
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Fiquei preocupado com a entrevista do presidente Romildo Bolzan Jr, considerando satisfatório somar um ponto de Buenos Aires. Na última vez em que o mandatário saiu com tal postura, perdemos um Gre-Nal ganhável que quase colocou nosso rival na Libertadores.
O Imortal deve respeitar o San Lorenzo, jamais temê-lo. Na Argentina não há desculpa de altitude ou afins. É como fazer um clássico brasileiro na casa do rival, o que o Grêmio encara todos os anos. Na Argentina, é possível se impor.
A matemática mostra que a vitória fora de casa faz a diferença na Libertadores. Atlético-MG, Corinthians, Nacional, Strongest ganharam fora e escalaram a tabela. O Toluca encaminhou sua vaga ao bater a LDU em Quito, isolando o papo de altitude.
Não prego um Imortal afoito, afobado no ataque. Quero um Grêmio que deseja a vitória na Argentina, não um clube que se conforma com empates. Quero um Grêmio concentrado, ligado, tirando espaços, tomando a bola e pressionando o San Lorenzo. Esse Grêmio apareceu em 2015 e teve uma jornada de gala em 2016. A performance pode se repetir. A situação exige um atuação acima da média.
É a hora de o nosso Grêmio mostrar quem tem gana de vencer longe da Arena.
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