Treinador do San Lorenzo, Pablo Guede, 41 anos, é da nova geração do futebol argentino. É discípulo de Marcelo Bielsa e admirador de Pep Guardiola e Carlo Ancelotti.
Os métodos de Guede se assemelham aos adotados por Roger Machado na Arena, palco da decisão desta noite. Como o gremista, é um estudioso. Se fosse gaúcho, seria da escola de Tite e Ênio Andrade. Antes de tudo, ele sempre diz, quer jogar futebol. Fazer bonito. Seu time costuma ser mais ofensivo que a maioria.
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Guede não gosta de coletivos. Prefere treinos mais curtos, porém muito mais intensos. Segue a máxima dos melhores treinadores da Europa: "treino intenso, partida intensa". Estuda os seus atletas tão bem como os adversários. Trabalha as individualidades deles à exaustão. Diz que esta é a melhor forma de qualificar um time. Divide a equipe, orienta por setores, um dia a defesa, outro o ataque.
O que ele destaca sempre é que os atletas devem pressionar (muito) quando o adversário está de posse da bola. Garante que os cinco segundos depois que se perde a bola são os mais importantes.
É o tempo da reorganização da outra equipe, do começo de um contra-ataque mortal.
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