Grêmio do primeiro turno do Brasileirão, que andava escondido em algum lugar, reapareceu na hora mais urgente. Os primeiros 15 minutos foram exemplares. A marcação adiantada, marca de 2015, voltou com exuberância e vigor de leão. A LDU foi completamente asfixiada pelo time de Roger Machado, e os gols saíram muito por isso.
Atônitos diante da pressão, os equatorianos confessavam, erravam o passe, não conseguiam pensar. Miller Bolaños foi escalado como homem mais adiantado, com liberdade para flutuar. Roger trouxe Luan para o lado esquerdo.
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O estreante, mesmo ainda sem a explosão de praxe, teve a inteligência como grande virtude. Trocou de posição com Luan. Caiu pela direita também, entendendo-se com Giuliano. Buscou sempre o espaço vazio.
Nada do que Miller Bolaños fez foi aleatório. Tudo tinha causa e consequência. O seu gol, o segundo do Grêmio, em passe de Luan, é resultado dessa leitura tática. Melhor estreia não poderia haver para Miller Bolaños.
Luan, aliás, brilhou. A assistência do gol inaugural é sua. Douglas mostrou porque é essencial no giro da bola. Os críticos de ambos deveriam se recolher. Além da troca rápida e dinâmica de passes, sobrou garra e determinação na equipe gremista. Giuliano e Luan foram disciplinados e fundamentais taticamente, para fechar os corredores da LDU. Eles ajudaram muito nesta asfixia sobre os equatorianos, sobretudo no primeiro tempo.
No segundo tempo, o ritmo caiu. A LDU jogou no campo do Grêmio por um período, mesmo com um jogador a menos. Romero foi expulso logo no começo da segunda etapa. Mas nada fora do roteiro de quem tinha o placar. Henrique Almeida e Everton selaram o 4 a 0. E o show. Não o show dos Rolling Stones, mas do time de Roger Machado.
O Grêmio se recuperou, na tabela de seu grupo e na esperança de futuro para seu torcedor.
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