Grêmio e San Lorenzo não jogam só para se defender. O número de conclusões, somando as duas primeiras rodadas da Libertadores, descortina essa realidade: 20 para cada lado. Os times de Roger Machado e Pablo Guede se preocupam especialmente com a sistemática de ataque.
O lugar comum é associar organização só a defesa, mas buscar o gol com cada vez mais lógica é o que se exige do futebol moderno, coordenando as complexas relações entre essas duas ações básicas do futebol.
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O San Lorenzo ataca. Mas também desarma. Tirou a bola do adversário 44 vezes, contra 33 do Grêmio. Tem vocação ofensiva. Só não bateu o Toluca, em Buenos Aires, por absulta falta de pontaria. Presumo que não deixará de atacar na Arena. Necessita da vitória mais do que o Grêmio, se quiser sair da lanterna.
Bolaños é desfalque, pelo entendimento que vinha construindo com Luan, mas a velocidade de Everton em um jogo no qual os argentinos terão de se arriscar além da conta pode decidir. Ele é o artilheiro do Grêmio em 2016 com quatro gols, ao lado de Luan. Henrique Almeida é opção de força e chute.
Prefiro Everton, para começar. Mas quem decide é Roger, e ele tem acertado bem mais do que errado. Em resumo: que baita jogo.
As casamatas são atração. Duas jovens promessas nesta difícil profissão, entendendo-se técnico como um estrategista, e não mero distribuidor de camisetas.
Roger Machado tem só 40 anos. Antes do Grêmio, havia trabalhado no Juventude e Novo Hamburgo. O portenho Pablo Adrián Guede, 41, tem trajetória semelhante. A chance no San Lorenzo é a primeira em um grande clube, após Nueva Chicago e Palestino, do Chile. Ambos são ex-jogadores.
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