O meia Giuliano, que se encontra em tratamento de uma fascite plantar no pé, custou exatos 5 milhões de euros ao Grêmio. Em valores atuais na moeda brasileira, cerca de R$ 20 milhões.
A maior parte do valor, quatro milhões, conforme cópia do contrato firmado entre Grêmio e Dnipro, da Ucrânia, divulgado pelo Football Leaks, foi paga no dia 27 de julho de 2014.
O restante ficou estabelecido para quitação em parcelas semestrais de 500 mil euros, nos dias 1º de janeiro do ano passado e 1º de julho de 2015.
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O contrato é assinado pelo então presidente Fábio Koff, pelo Grêmio. Os valores batem com os divulgados à época da negociação por ZH, conforme me informa o repórter Marco Souza, setorista de Grêmio aqui no jornal. O jogador tem 100% de seus direitos econômicos vinculados ao Grêmio. Eu nem sabia, mas o nome completo do Dnipro é um impronunciável: Dnipropetrovsk.
O contrato, firmado em 12 de junho de 2014, vai até 31 de julho de 2018. A cópia oferece até o número das contas envolvidas na transação, que por motivos óbvios não divulgarei.
O "Football Leaks", de origem portuguesa, defende a iniciativa de divulgar dados sigilosos, como forma de dar transparência às negociações. Há quem acuse os autores de obterem os dados de alguns contratos de forma ilegal.
No caso deste, de Giuliano, o importante é registrar a transparência total do negócio. Os números batem inteiramente com aqueles divulgados à época.