Felipe Tontini, enfim, está pronto. Uma demorada recuperação de uma lesão no joelho sofrida ainda em 2013 atrapalhou o rendimento do meia-atacante de 20 anos, que chegou sem custos ao Grêmio do Guarani-SP no começo de 2012. Agora, em boas condições, o faro de gol do camisa 10 da equipe que disputa a Copa Sub-20 já chama a atenção do técnico Roger, que chegou a promover o paranaense de Foz do Iguaçu para treinar entre os profissionais em outubro.
Tontini é um dos destaques da equipe do Grêmio que está na semifinal da Copa Sub-20. Nos cinco jogos da campanha, o meia marcou quatro gols. Nada de anormal no seu currículo. Em 2013, na disputa da Copa BH, Tontini foi o artilheiro da campanha gremista. Só que nas oitavas de final, em uma divida com o ex-gremista Misael, seu joelho esquerdo cedeu, causando rompimento nos ligamentos cruzados.
Com uma recuperação que levou quase oito meses, Tontini aproveitou para estudar a movimentação de Kaká no tempo parado. Das arrancadas do meia que brilhou no Milan, o gremista buscou inspiração para adaptar no seu estilo de jogo. Agora, é Luan, seu colega, quem inspira:
– Todos precisam marcar gol para aparecer. Meia precisa pisar na área, e eu tenho conseguido fazer isso – comenta.
A comparação com Luan é fruto da característica de entrar na área adversária para buscar espaço para finalizar. O meia-atacante é muito elogiado pela direção gremista por ser um jogador que tem versatilidade para atuar como meia centralizado, pelos lados do campo ou até mesmo como falso nove.
Com contrato até junho de 2018, Tontini tenta garantir um lugar entre os profissionais com boas atuações neste final de ano. Na sexta-feira, o meia será uma das armas do Grêmio contra o vencedor entre Fluminense e Palmeiras, nas semifinais da Copa Sub-20.
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