A boa campanha no Brasileirão, o terceiro posto, ofereceu um lugar ao Grêmio na edição 2016 da Copa Libertadores da América. Deu luz ao tricampeonato da competição. Quarenta dias depois, a esperança bate no muro íngreme do pessimismo.
Os reforços tão esperados não chegaram. A direção avisa: não existe dinheiro em caixa. Sem lastro financeiro, as propostas não se sustentam. Um clube brasileiro só faz dinheiro quando vende jovens jogadores ou quando os sócios ajudam de verdade.
Óbvio que as renovações de Marcelo Grohe e de Geromel e a compra dos direitos federativos de Maicon animam e exibem o esforço da direção. O trio faz parte da estrutura do time A. Mas é pouco. É preciso mais qualidade para tentar conquistar o continente: lateral, zagueiro, meia e dois atacantes.
A base é sempre uma opção, mas buscar os jovens para disputar um torneio com duros jogos na Argentina, na Colômbia e no México, apenas na primeira fase, é um risco alto demais. Time de Libertadores se faz mais com jogadores experientes, cascudos em jogos no Exterior, do que com jovens recém-testados.
A Libertadores gremista abre na terceira semana de fevereiro, contra o Toluca, na altitude, na vizinhança da Cidade do México. O Grêmio tem menos de 60 dias para encontrar reforços de primeira linha. O Brasileirão foi positivo, mas todos conheceram os limites do time tricolor.
Toluca, San Lorenzo e LDU já devem estar estudando os esquemas táticos e os jogadores de Roger Machado. Não existe segredos no Grêmio. Só carências. Mas quem não sabe?
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