Marcelo Moreno não queria o Grêmio que, por sua vez, nem pensava no atacante. Dezembro passou, chegou janeiro e o Cruzeiro foi buscar Leandro Damião. Esnobou o goleador que, por sua vez, ficou no ar, quase sem norte e indignado com os mineiros. Sem propostas concretas nos últimos 45 dias, precisou voltar ao Rio Grande do Sul e vestir as roupas de treino do Grêmio.
Na reapresentação, no CT Luiz Carvalho, na tarde de quinta-feira, o jogador parecia desconfortável. Estava num lugar que não queria estar. Ele falou em dezembro passado que desejava ficar em Minas Gerais. Repetiu a frase nos microfones das emissoras de rádio e de TV. Foi notícia nacional.
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Na Arena, ao menos até agora, ninguém conhece o futuro de Moreno. O Grêmio quer negociá-lo. Felipão sabe que a dupla Barcos/Moreno tem rara chance de formar um ataque perfeito.
São jogadores que não se completam. Suas características não casam. Entre um e outro, o Grêmio ficaria com seu capitão, sem dúvida.
Parece incrível, carente de jogadores qualificados, o Grêmio não se anima com um dos goleadores do Brasileirão 2014 - e nem ele se anima com o time tricolor. O futuro de Moreno é em outra equipe, basta descobrir o clube. Seus valores não são mais compatíveis com o futebol brasileiro. O Grêmio precisa brigar com a matemática para encontrar um novo posto para um dos goleadores da temporada passada.
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