
O ano era 2005, o dia, 2 de março. O Grêmio se preparava para a disputa da Série B e atravessava uma das maiores crises da sua história. Para ajudar o clube naquele ano, o presidente Paulo Odone lançou um plano de sócios.
O então diretor de futebol Mário Sérgio, nesta oportunidade, depois de assumir o clube com poucos jogadores e com a tarefa de montar o elenco para a temporada, aproveitou a oportunidade e disparou.
- O Grêmio levará no mínimo 10 anos para voltar aos grandes títulos - afirmou o dirigente, gerando polêmica na época dentro do clube. Em sua defesa, ele alegou o fato de as categorias de base gremista terem sido "sucateadas".
- Essa tarefa será muito difícil. Estamos dando um grande passo a partir da reestruturação das categorias de base, que estava, sucateadas.
De lá para cá, o clube, que desde 2001 não levanta um grande troféu, fracassou em cinco Libertadores - sendo vice-campeão em uma -, cinco Copas do Brasil, e chegou perto de ser campeão brasileiro em duas oportunidades - com dois segundos lugares.
A "maldição" termina em 10 meses, na melhor das hipóteses, segundo Mário Sérgio. Mas, neste ano, o Grêmio, eliminado ontem pelo San Lorenzo na Libertadores, ainda tem o Brasileirão e a Copa do Brasil como títulos possíveis.
