A direção tricolor está encantada com Hernán Barcos, 29 anos. Não só pelos gols, mas pela sua liderança também. O argentino é a grande referência. É admirado pelos mais colegas jovens, respeitados pelos experientes e tem trânsito livre com o presidente Fábio Koff.
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Na hora de tratar com os dirigentes, especialmente assuntos que envolvem dinheiro, premiações, direitos de imagem atrasados, entre outras reivindicações, Barcos é o representante especial dos jogadores. Ele senta e negocia. Argumenta e acerta. Seu papel no Bom Senso FC é reconhecido por jogadores de outras equipes.
Ele é apontado no Olímpico, entre os funcionários igualmente, como um líder positivo, que questiona, mas, em campo, corre pelo time com a vontade de um atleta formado na base do clube.
Outras lideranças circulam em torno de Barcos. Edinho é um deles. Ganhou espaço nobre depois de apenas três meses no clube. Marcelo Grohe, Pará e Rhodolfo têm voz ativa. Kléber e Zé Roberto, machucados, estão momentaneamente afastados da linha de frente.
Um dirigente de primeira linha no Grêmio disse que Barcos é tratado como se fosse o presidente dos jogadores. Quando ele fala, todos escutam. O capitão gremista exerce suas funções fora de campo com intensidade.