Após o 1 a 0 no Vasco, chamei Maxi Rodríguez de clarão uruguaio. Foi o título aqui da coluna. Ele entrou no segundo tempo e, com três toques na bola, mostrou algo para poucos: capacidade de fugir do óbvio. O que se viu na Arena era pedra cantada. Tem sido assim sempre que ele entra, mas inexplicavelmente o uruguaio segue reserva.
Depois deste domingo, imagino, não mais. Bastou Riveros, o mais fraco dos volantes, deixar o gramado, e o Grêmio fez 1 a 0. Veio o gol espírito do Flamengo, e de novo Maxi fez a diferença. Se Renato decidir manter os três volantes, que tire Zé Roberto do time em nome desta novidade, do algo mais no meio-campo. O clarão uruguaio deu ao Grêmio a luz que estava faltando, em busca da vaga direta na Libertadores. A vitória sobre os reservas do Flamengo, dois golaços de Maxi Rodríguez, colocou o Grêmio nesta condição a três rodadas do fim.
Opinião
Diogo Olivier: Maxi Rodríguez tem de sair jogando contra a Ponte
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