Com menos de um mês no comando do Grêmio, o técnico Caio Júnior já ouve as primeiras reclamações quanto ao desempenho da equipe. Só que ele diz não se sentir pressionado. Confira suas explicações para as alterações de time e esquema, o centro das críticas que recaem sobre ele:
Mudanças de time
- O calendário é apertado, as decisões têm que ser tomadas rapidamente. O ideal é repetir a equipe, mas só poderei fazer isso quando encontrar a formação ideal na minha cabeça. Técnico tem o direito de mexer. Em todo mundo, é no início do trabalho que se busca a formação ideal.
Pressão
- Meu trabalho sempre será feito com tranquilidade. Sempre fui treinador de trabalhos longos, deixo alguma coisa para o clube. Um trabalho é provado a longo prazo, com sequência. Tenho a certeza de que a direção acredita em mim. Senão, não teriam me contratado.
Mudanças de esquema
- Não entendo esse tipo de pergunta com três jogos. Fizemos uma reunião na Federação (Gaúcha de Futebol) a pedido do presidente (Francisco) Novelletto para discutir a situação dos treinadores. Dorival Júnior estava presente. Não é possível que um treinador seja demitido com três jogos depois de dois meses preparando a equipe. Não é possível isso, treinador é ser humano, tem família. Alguns sequer têm contrato, nenhum tipo de garantia. Treinador tem que ganhar bem mesmo pela pressão que é exercida sobre ele".
Pressão Gre-Nal
- Gre-Nal é o melhor jogo de se jogar. Estou com saudade. Minha história nesse clássico é superpositiva. Joguei cinco ou seis, fiz quatro gols e venci a maioria. Estou feliz, ainda mais com um Gre-Nal dentro do Olímpico."