O Gauchão de 2021 terá o filho de um personagem famoso do futebol brasileiro. Romário de Souza Faria Júnior é também conhecido como Romarinho, pois é filho de Romário, tetracampeão mundial com a Seleção na Copa do Mundo de 1994. Aos 27 anos, ele irá defender o Novo Hamburgo na briga por uma vaga nas competições nacionais para a equipe do Vale do Sinos.
No ano passado, o clube até chegou a semifinal do segundo turno, mas conviveu na maior parte do tempo com a zona de baixo da tabela de classificação. Em entrevista ao Paredão do Guerrinha, da Rádio Gaúcha, o atacante disse esperar que a equipe repita suas grandes campanhas no Gauchão, como a de 2017, quando foi campeão.
— Almejo grandes coisas aqui. Vim para o Novo Hamburgo e espero que aconteça o que vem acontecendo com eles, brigando pelo topo de cima da tabela. O clube merece ter um calendário nacional. Tivemos uma conversa com a diretoria de classificar entre os quatro, se conseguir ser campeão melhor ainda, para poder estar na Série D, na Copa do Brasil. É uma boa oportunidade para eu voltar a me destacar — disse.
Romarinho ainda falou que o Gauchão pode servir de trampolim para ele retornar à Série A do Brasileirão, onde já atuou pelo Vasco, logo no começo de sua carreira de jogador de futebol.
— Eu tenho o grande objetivo de jogar a Série A, mas sei que preciso fazer um grande Gauchão para isso. Tenho que alcançar os objetivos do Novo Hamburgo. Sei que é intenso, um campeonato de força, vou chegar bem preparado e acontecendo tudo que eu espero na competição, tenho grandes chances de poder voltar a esse cenário.
Sendo filho de Romário é natural que a pressão recaia sobre os ombros de Romarinho, mas o atacante garante que aprendeu a lidar com as críticas sofridas durante toda a sua carreira, que começou nas categorias de base do Vasco.
— Eu estou até hoje no futebol, porque em todo lugar que eu fui jogar, eu conquistei o respeito das pessoas, claro que tem torcedor, jornalista que critica e fala por causa do nome do pai, mas graças a deus sempre mostrei qualidade — afirmou Romarinho, que disse que seu pai o cobra sobre suas atuações:
— Ele me acompanha de perto, vai para os jogos, não gosta quando eu volto para marcar o lateral e fico longe do gol, mas no futebol atual, se o técnico pede isso, a gente faz. Na época dele não tinha essa intensidade, não tinha que marcar até o fim. Ele me elogia quando vou bem, mas sabe também como criticar para não me deixar para baixo.