Em toda fase classificatória do Gauchão foram realizadas 66 partidas em 11 rodadas. Em apenas três delas, todas com mando do São José, a presença de público foi proibida por questões de segurança. Nas demais, 280.745 torcedores estiveram presentes nos estádios do Rio Grande do Sul.
Do total de presentes, 80,7% pagaram ingresso: 226.811 torcedores. Foi grande o número de "cortesias" ao longo da Primeira Fase do Gauchão. Quase 20% dos torcedores entraram de graça: 53.934. A explicação se dá em parte, as promoções realizadas por clubes em alguns jogos, como a não cobrança para mulheres ou um ingresso valendo para duas pessoas.
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Em renda bruta, nos 63 jogos com presença de público liberada, foram arrecadados R$ 7.934.693,50.
Dos números acima, vale ressaltar que o Gre-Nal teve mando do Grêmio e o Ca-Ju mando do Juventude. E o São José disputou apenas 2 jogos com acesso de público permitido.
Do total arrecadado de bilheteria, a Dupla, com jogos na Arena e no Beira-Rio, ficou com 63,2% – foram R$ 5.022.438,50. Os demais 10 clubes do Gauchão ficaram com os 36,% restantes - 2.912.255,00.
A Federação Gaúcha de Futebol só cobra taxa de jogos da Dupla Gre-Nal como mandante. São 10% por jogo. A entidade ficou com R$ 502.243,85. O valor arrecadado só é menor que os valores obtidos por Grêmio, Inter e Juventude. E maior que todos os que os outros nove clubes conseguiram em bilheteria.
Além de não cobrar a taxa dos clubes do Interior, a FGF ainda bancou os custos de arbitragem do Gauchão. Só na primeira fase, os valores chegaram a R$ 284.191,85 – 3,5% do total arrecadado em bilheteria. O INSS ficou com 5% de todo o valor arrecadado com ingressos. Na capital e no interior, o Instituto "abocanhou" R$ 396.734,67