O Corpo de Bombeiros não liberou a colocação de arquibancadas móveis no Estádio do Vale para o jogo entre Novo Hamburgo e Grêmio, no domingo, pelas semifinais do Gauchão. Sem tempo hábil para fazer as mudanças exigidas, o Noia optou por mandar o jogo com a capacidade reduzida de 5,5 mil lugares.
– Não conseguimos a aprovação e, como é feriado, não há tempo hábil para fazer as mudanças – explicou Juarez Radaelli, presidente do Novo Hamburgo.
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Se eventualmente o clube passar para a final do Gauchão, tentará fazer os ajustes pedidos pelos Bombeiros para conseguir a liberação das arquibancadas móveis. Se não conseguir, terá de mudar o local do mando, já que o regulamento do Gauchão exige uma capacidade mínima de 10 mil lugares para a decisão.
– Para a final, teremos mais 15 dias para tentar resolver – explicou Radaelli, sem cogitar a mudança de uma eventual final para um estádio em outra cidade. – Nem pensamos nisso ainda. Vamos esperar o jogo de domingo para tomar uma decisão – completou.
O técnico Beto Campos, no entanto, não acredita que sua equipe terá prejuízos pelo fato de contar com menos público no Estádio do Vale.
– É claro que a gente queria, se desse certo, jogar em um estádio com mais torcida. Mas não acredito que teremos prejuízo no fator anímico. O estádio estará como esteve em todo o Gauchão. A única diferença é que o clube não terá o faturamento que esperava com a bilheteria – observou Campos.
Novo Hamburgo e Grêmio jogarão no Vale às 19h de domingo. Como houve empate em 1 a 1 no jogo de ida, na Arena, quem vencer avança à final do Gauchão. Empate sem gols dá a classificação ao Noia, novo 1 a 1 leva a disputa para os pênaltis, e igualdade por dois ou mais gols classifica o Grêmio.
*ZHESPORTES