É o cúmulo da banalização da violência.
Hoje, estamos falando mais da venda de Barcos e da contratação de Andershow do que da morte de um adolescente de 16 anos durante uma briga idiota de torcidas organizadas.
Além da consolidação das estações do Trensurb como palco destas gangues, neste episódio fantasiadas de Aimoré e Novo Hamburgo, tem mais essa: a possível falta de preparo das autoridades policiais.
Projétil retirado de torcedor morto em São Leopoldo pode ter sido trocado por PMs
A vida não vale uma torrada sem ovo na Província de São Pedro - e não é só no futebol. Atos de violência se sucedem à medida que o anterior é esquecido, enquanto as organizadas se fortalecessem.
Até o final de um Gauchão que começou tão bem no campo, outra morte ficará soterrada pela notícia da venda ou da contratação no dia seguinte.
Você duvida?
Eu, não.
Ninguém se importa.
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*ZHESPORTES