O 1 a 1 no Gre-Nal ficou ótimo para os dois lados. O Inter segue sua vida em busca de ajustes, ritmo e alguma velocidade. O Grêmio, o que mais tinha a perder em caso de derrota, em razão da estreia de quinta-feira na Libertadores, vai para Montevideu em paz e com novas alternativas confirmadas em clássico, casos de Luan e Deretti. O Grêmio foi melhor no primeiro tempo. O Inter, no segundo. Ambos levaram gols quando eram melhores, numa dessas armadilhas do futebol. O primeiro Gre-Nal de 2014 teve qualidade e foi disputado para frente, com muitas chances de gol. Um bom começo.
Primeiro tempo, Grêmio
O primeiro tempo foi do Inter só no placar. O Grêmio mostrou mais força defensiva e organização tática, montado no 4-1-4-1. A linha logo atrás de Barcos, com Zé Roberto, Ramiro, Riveros e Luan, teve disciplinada na recomposição. O Inter ficou amarrado, os corredores fechados.
O trio de volantes de Enderson Moreira impediu D'Alessandro, Jorge Henrique e mesmo Alex de armar o jogo. O Inter tentou impor o seu jogo, de troca de passes, mas errou muitos deles, acossado pela marcação gremista. O gol de Fabrício veio na única falha defensiva do Grêmio antes do intervalo, bem aproveitada pelo lateral colorado.
Segundo tempo, Inter
Talvez por ter sentido o gol aos 42 minutos do primeiro tempo, talvez pelo cansaço da marcação impressionante o campo todo neste calor criminoso, em boa parte pela melhora do Inter, o fato é que no segundo tempo o time de Abel Braga controlou as ações.
O ritmo do Grêmio diminui, e o Inter, aí sim, impôs seu jogo mais cadenciado, como era conveniente. Gilberto passou mais pelo lado, D'Alessandro cresceu e Alex encontrou espaço para jogar, já que o Grêmio naturalmente se abriu. Marcelo Grohe operou defesas salvadoras. O gol de Barcos veio em um lance atrapalhado de Paulão, pênalti bem marcado.
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