Está chegando a hora da decisão da Copa do Mundo Feminina. Neste domingo (20), às 7h, Espanha e Inglaterra disputarão a taça da competição no Estádio Olímpico de Sydney, na Austrália. É a primeira vez que as duas seleções chegam à final. Portanto, o Mundial terá um campeão inédito em 2023.
Em caso de empate ao longo dos 90 minutos, a definição será na prorrogação. Caso a igualdade se mantenha, as penalidades vão decidir o campeão.
A seleção espanhola chega à decisão com um ataque matador. Ao longo de seis jogos, foram 17 gols marcados — média de 2,8 gols por jogo. A defesa, por outro lado, só não foi vazada em duas oportunidades (ainda na primeira fase). São sete gols sofridos.
Para sonhar com o título inédito, a Espanha tem alguns destaques individuais que vêm chamando a responsabilidade. Um deles é a meia Aitana Bonmatí, que marcou três gols e deu duas assistências ao longo dos cinco primeiros jogos.
Além dela, a jovem Salma Paralluelo, 19 anos, brilhou nos últimos mata-matas. Nas quartas de final, ela saiu do banco de reservas para fazer o gol da classificação espanhola na prorrogação. Enquanto, nas semis, a jogadora do Barcelona repetiu a dose e abriu o placar.
Há, ainda, a expectativa de contar com o protagonismo de Alexia Putellas, a atual melhor do mundo. A meia do Barcelona rompeu o ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo, na metade de 2022, e ainda não voltou a jogar como antes.
Do outro lado está a Inglaterra, de Sarina Wiegman, a melhor técnica do mundo pela Fifa. Cotada como favorita no início da Copa, a seleção inglesa chega à final após cinco vitórias e um empate. Além de 13 gols marcados e apenas três sofridos.
Após superar a campanha de 2015, quando ficaram com a terceira colocação, a expectativa agora é por confirmar o favoritismo. Para isso, a Inglaterra contará com o retorno da artilheira Lauren James. A atacante foi suspensa por dois jogos, pela Fifa, após falta cometida na nigeriana Michelle Alozie durante as oitavas de final. Com três gols e três assistências em quatro jogos, a jogadora do Chelsea é o grande destaque da seleção.
Durante a sua ausência, duas atletas chamaram a responsabilidade: as atacantes Alessia Russo e Lauren Hemp. Ambas balançaram as redes nas quartas e semifinais e dividem a vice-artilharia da Inglaterra, atrás apenas de Lauren James.
Por fim, a seleção inglesa ainda conta com a melhor goleira do mundo pela Fifa. Mary Earps disputa sua segunda Copa. No entanto, esta é a primeira como titular. A defensora é uma das armas da Inglaterra na busca pela taça inédita.