A presença de árbitras na Copa do Mundo do Catar "abriu possibilidades" para que outras profisisonais sigam esse caminho no futuro, opinou nesta quinta-feira (15) uma delas, a japonesa Yoshimi Yamashita.
Três mulheres entraram na lista dos 36 árbitros do Mundial, mas só a francesa Stéphanie Frappart atuou como juíza de campo, na vitória da Alemanha sobre a Costa Rica (4 a 2), na terceira rodada da fase de grupos. Neste duelo, a arbitragem foi completamente feminina, com a brasileira Neuza Back como assistente.
— Isto realmente abriu possibilidades e eu vi como aconteceu diante dos meus olhos — disse Yamashita ao comentar sobre o primeiro jogo de Copa no futebol masculino apitado por uma mulher.
— São coisas que devem continuar no futuro — afirmou a japonesa à imprensa de Tóquio, que foi quarta árbitra em seis jogos no torneio. — Se isso parar agora, não terá tido nenhum sentido — acrescentou. — Quero desempenhar um papel para contribuir para que isso continue no futuro.
Yamashita, de 36 anos, foi a primeira mulher a dirigir um jogo da Liga dos Campeões da Ásia este ano, depois de seu primeiro jogo no Campeonato Japonês, no ano passado.
* AFP