Nascido em junho de 1955 em Joeuf, cidade distante cerca de 300 quilômetros de Paris, o ex-atleta Michel Platini é considerado um dos grandes jogadores que vestiram a camiseta da Seleção Francesa. Longe dos campos, é lembrado pela gestão à frente da União Europeia de Futebol (Uefa) e pelas suspeitas de corrupção envolvendo seu nome. Nesta terça-feira (18), ele foi detido para investigação de suposta corrupção na escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022.
O francês iniciou a carreira profissional no Nancy, onde ficou de 1972 a 1979. Na temporada seguinte, foi o autor do único gol que deu a vitória ao seu time na Copa da França. De 1979 a 1982, defendeu o também francês Saint-Étienne. Em 1982, foi transferido para o Juventus, onde ficou até 1987.
Pela seleção francesa, o meio-campista participou das copas de 1978, na Argentina, 1982, na Espanha, e 1986, no México. Ao longo de sua carreira, recebeu três Bolas de Ouro da revista France Football.
Após deixar os gramados, se envolveu com a política relacionada ao futebol, atuando como organizador da Copa de 1998, na França. Em 2007, foi eleito pela primeira vez como presidente da Uefa e depois foi reeleito em 2011 e 2015.
Investigado por suspeita de receber 1,8 milhão de euros do então presidente da Fifa, Joseph Blatter, Platini foi suspenso por quatro de suas atividades envolvendo o esporte pela Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) de Lausanne. Depois do escândalo, Platini renunciou à presidência da Uefa em maio de 2016.