Um dos 10 presidentes de clube sorteados para acompanhar a Copa do Mundo com as despesas pagas pela CBF, o presidente do Brasil-Pel, Ricardo Fonseca, embarcou nesta segunda-feira (11) rumo a Moscou. O dirigente declarou à reportagem de GaúchaZH, ainda na conexão no Rio de Janeiro, que pretende trazer da Rússia ideias para ajudar no desenvolvimento do clube.
— Nesses momentos em que saímos (do Brasil), temos que trazer algumas ideias e coisas positivas. Claro tudo nas suas proporções. Até dentro do nosso país, quando jogamos contra Goiás, Atlético-GO, Londrina... emos ideias para levar para nosso clube. Acho que o Brasil está em grande crescimento. E essa é a ideia que temos para cada vez avançar mais dentro da nossa filosofia de trabalho — disse Fonseca.
Além do Brasil-Pel, estarão na Rússia, a convite da CBF, os presidentes de Atlético-MG, Bahia, Atlético-PR, São Paulo, Avaí, Guarani-SP, CRB, Ceará e Paysandu, que também foram vencedores no sorteio realizado entre os 40 clubes das Séries A e B.
Ricardo Fonseca ficará cerca de duas semanas em Moscou e assistirá a três partidas do Mundial. O dirigente declarou saber pouco sobre o país da Copa.
— Não sou desses caras de se preocupar em estudar a história da Rússia e pesquisar hábitos. Não, estou indo para curtir mesmo a Copa do Mundo. E vamos ver o que vai acontecer em termos de cidade e de desenvolvimento — completou.
O presidente do Brasil-Pel ainda definiu a volta do rival Pelotas à Primeira Divisão do Gauchão como uma boa notícia para o futebol do Rio Grande do Sul.
— Dei os parabéns para o Gilmar (Schneider, presidente do Pelotas). É um grande momento. A cidade de Pelotas precisava deste acesso. É importante a rivalidade. Até agora, o Brasil estava sozinho e aí sempre acaba acontecendo uma zona de conforto. Foi bom para dar uma incendiada na cidade. O futebol pelotense acaba respirando futebol, e o futebol gaúcho ganha com isso — finalizou Fonseca.