Por três vezes, sem ser perguntado, o meia alertou sobre a necessidade de o time entrar com a "cabeça boa" na Arena São Petersburgo e, enfim, conectar rendimento e resultado. Coutinho saiu da estreia como o craque do jogo, eleito pela Fifa.
– A gente queria muito ganhar esse jogo, queríamos muito, foi um jogo difícil, com adversário forte, numa estreia de Copa. Queríamos a vitória, mas não foi possível. Tem agora é de manter a cabeça boa, trabalhar forte, fazer como sempre fizemos nas Eliminatórias e nos amistosos. É , entrar com a cabeça boa, fazer um bom jogo – disse.
Coutinho admitiu ser dele a posição de organizador da equipe. Tite se ressentiu na reta final das Eliminatórias de um meia que colocasse o jogo na mão e ditasse o ritmo. Viu no parceiro de Messi e Suárez o mais próximo disso. Coutinho, no entanto, divide tarefas. Ressalva que tanto ele quanto Paulinho e até Casemiro estão incumbidos de armar e organizar a Seleção.
- Essa fução é minha, do Paulinho, do Casemiro, é nossa, de quem vem de trás, a tarefa de girar a bola, acionar nosso lado direito também. Faltou esse equilíbfrio entre as duas laterais na partida de estreia – observou.
Questionado se espera contra a Costa Rica a mesma marcação dura dos suíços, cujo resultado tirou Neymar do treino desta terça-feira (19), Coutinho não usou meias palavras. Previu que os costarriquenhos, assim como os europeus no domingo, pegarão pesado:
- Com certeza, vão bater também, a gente está falando de Copa do Mundo. Temos jogadores rápidos na frente, por isso acontece esse tipo de lance. Mas o árbitro vai estar ligado nesse jogo (de sexta-feira) – disse o meia.
A Seleção Brasileira encara a Costa Rica em São Petersburgo na sexta-feira, às 9h, pelo horário de Brasília. Como empatou com a Suíça, precisa ganhar para afastar qualquer risco de se despedir da Rússia na primeira fase.