Ausente das Copas desde 2006, a Tunísia teve que fazer uma pequena correção de rumo no caminho para o Mundial da Rússia. Após a eliminação na Copa Africana de Nações, nas quartas de final, para Burkina Faso, o técnico polonês Henryk Kasperczaj foi demitido e deu lugar a Nabil Maaloul. O novo treinador mudou o esquema tático e conseguiu bons resultados. No papel, é o menos badalado time africano.
A Tunísia superou a República Democrática do Congo, rival local, e se classificou nas eliminatórias de forma invicta, com seis vitórias e dois empates. O ponto negativo é a lesão grave que tirou da Copa do Mundo o craque da equipe, o atacante Youssef Msakini, que atua no futebol do Catar. Com isso, o destaque tunisiano é o meia-atacante Wahbi Khazri, do Rennes-FRA.
O esquema preferencial é o 4-2-3-1, embora o técnico Nabil Maaloul tenha testado outras alternativas nos amistosos de março, como o 3-5-2. Contra seleções mais fortes, por vezes o treinador tira um dos meias, Khazri ou Slit, e coloca o volante Chaalali, para reforçar a marcação. No sistema defensivo, os volantes Sassi e Ben Amor são excelentes desarmadores. Destaque para o lateral-esquerdo Ali Maaloul, muito forte no apoio.
O time-base da Tunísia tem: Mathlouthi; Bronn, Ben Youssef, Meriah e Maaloul; Ben Amor e Sassi; Khaoui, Khazri e Sliti; Khenissi.
Em março, a Tunísia venceu os dois amistosos por 1 a 0, contra Irã e Costa Rica. No Mundial 2018, os tunisianos estão no Grupo G, ao lado de Panamá, Inglaterra e Bélgica. Pouco badalada, é pouca a expectativa de passar de fase.