O meia alemão Ilkay Gundogan acredita que o 7 a 1 faz parte do passado. Mais do que isso, o jogador do Manchester City entende que a Seleção Brasileira não só já está recuperada da fatídica goleada de 2014, como já atingiu o mesmo nível da Alemanha. Para o jogador, os dois times são favoritos ao título da Copa 2018.
– Para a gente, isso daí (7 a 1) já passou. Dá para entender que os brasileiros ficaram tristes, mas eles se desenvolveram muito nos últimos anos. Dá para ver hoje um nível bom, não dá para comparar com o time daquele tempo (2014). Por isso, será um amistoso importante na terça. Vamos jogar contra uma equipe do mesmo nível. Eles são favoritos (para a Copa) como a gente. Será mais um teste para ver em que nível nós estamos – disse Gundogan.
Na entrevista coletiva realizada em uma concessionária da Mercedes-Benz, patrocinadora da seleção alemã, em Berlim, Gundogan foi bastante questionado pela imprensa brasileira sobre o 7 a 1. E tratou de passar uma mensagem motivacional para o povo do Brasil.
– Claro que eu vi o 7 a 1. A gente estava acreditando e feliz de ter ganhado o jogo, mas mesmo assim 7 a 1 em uma semifinal não é uma coisa normal. Para os brasileiros, talvez seja diferente. O bom do esporte é que sempre se tem uma segunda chance. Na vida a gente sempre tem uma possibilidade de mostrar de novo e melhorar. Acredito que os brasileiros ainda vão ter bastante felicidade com o futebol deles – completou.
Bem articulado nas respostas, Gundogan fez diversos elogios ao técnico Tite e à estrutura tática da Seleção Brasileira.
– O que eu vi nos últimos meses foi que eles estão mais equilibrados e também melhores na parte do ataque. Tem jogadores como Casemiro e Paulinho, que são importantes, fazem uma estabilidade defensivamente. Eu acho que, nos últimos anos, os jogadores sempre jogaram nos grandes clubes do mundo. Dá para ver que o treinador tem uma ideia clara. Isso faz o time ser muito perigoso – finalizou.
Os alemães devem enfrentar o Brasil com time misto na terça-feira (27). Além das ausências de Muller e Özil, liberados pelo técnico Joachim Low, e de Emre Can, lesionado, o treinador vai promover de cinco a seis mudanças em relação ao time que empatou com a Espanha em 1 a 1.