Um ano depois de chorar no velório coletivo da Arena Condá as vítimas da tragédia que vitimou 71 pessoas na Colômbia houve lágrimas de alegria na Arena Condá de alegria. Entre elas as do zagueiro Fabrício Bruno, que virou uma das revelações da Chapecoense no campeonato.
- Sempre sou que nós iríamos tirar o time da zona de rebaixamento e fomos premiados com essa classificação para a Libertadores, quero agradecer à Chapecoense pela oportunidade de vestir essa camisa, a Chapecó pela recepção, agora não sei como será o futuro, quero ficar mas não depende só de mim – disse o zagueiro.
O goleiro Jandrei, que completou os 38 jogos do campeonato, reconheceu que o time oscilou durante o campeonato. Mas afirmou que a entrega do grupo foi tanta que merecia algo mais.
O volante Elicarlos, autor do primeiro gol na vitória contra o Coritiba, também ficou emocionado ao lembrar dos seus ex-companheiros, vítimas do acidente. Ele jogou no clube em 2015 e voltou durante o Brasileirão, com Vinícius Eutrópio.
- Eu via na televisão o time e não era o mesmo de 2015, eram outros caras, essa classificação vem coroar um ano muito difícil, mas trocaria essa conquista para ter eles aqui- destacou.
O técnico Gilson Kleina lembra que, quando chegou, o time estava com 32 pontos e só não estava na zona de rebaixamento porque estava melhor do que a Ponte Preta nos critérios de desempate. Dez rodadas depois, somou 54 pontos e garantiu sua melhor campanha na história.
- Estou muito feliz, é o meu melhor trabalho, está todo mundo de parabéns, quando cheguei imaginar Libertadores era muito otimismo, agora resta saber administrar essa conquista, Libertadores exige uma equipe forte – destacou.