Na agradável noite de um agosto quase nunca temperado para o inverno gaúcho e principalmente o serrano, o Juventude conseguiu arrancar uma vitória que já parecia fadada a não acontecer. E explica-se: o adversário, não por acaso, está inserido no G4 e é um dos três visitantes com maior número de triunfos.
Além do mais, usa e abusa do direito de se retrancar, esperando para dar o bote numa jogada isolada. Totalmente fechado, com raríssimos contra-ataques, os rubros goianos ainda contaram com uma atuação medíocre do dono da casa.
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Em tudo e por tudo, o desempenho do Ju deixou a desejar, especialmente pela falta de conexão na faixa do meio-campo onde ninguém se apresentava para a articulação de ataques com requintes agudos e perigosos. Pior ainda, a solidão de Tiago Marques, como único homem de frente, sofrendo uma marcação severa e de três zagueiros bem postados.
Na maior parte do jogo os periquitos só trocaram passes laterais e na sua zona defensiva. Somando-se uma quantidade de recuos desnecessários para o goleiro Matheus, alguns até de alto risco.
Em todo o jogo o Juventude chutou três bolas ao arco inimigo, sendo uma delas, nem mesmo um chute, mas mais uma batida na perna do goleador Tiago Marques e que acabou no único e precioso gol. O da vitória. Apertada e de grande importância.
Tanto para ir escapando matematicamente do rebaixamento, como para sonhar mais alto. Entretanto, para isso, precisa melhorar e muito.