O prejuízo do Brasil-Pel para jogar em seu estádio na Série B pode chegar perto de R$ 1 milhão durante o ano de 2017. Segundo o clube, metade deste valor já foi gasto. O motivo é a reforma do Bento Freitas.
Para ter a capacidade mínima de 10 mil torcedores exigida pela CBF e poder continuar jogando em casa com o apoio do seu torcedor, a direção providenciou a instalação de uma grande arquibancada móvel localizada do lado oposto as cabines de imprensa. O problema é que o custo é de R$ 55 mil por partida. Somadas as taxas normalmente cobradas nos jogos, a conta chega a R$ 80 mil.
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Na vitória de 1x0 na última sexta-feira (11), contra o Guarani, o público pagante foi de 1.793, e a renda ficou em R$ 24.060,00. Já o prejuízo foi de R$ 55.940,00. Considerando que a média de renda está na casa dos R$ 30 mil, o déficit bate em R$ 50 mil por partida.
Se a situação não melhorar, no final da Série B, somados os 19 jogos, o prejuízo será de R$ 950 mil. Como a obra está em ritmo lento, a nova previsão é de conclusão total da reforma do estádio apenas para 2019. Ou seja, o Xavante vai continuar convivendo com esta situação na próxima temporada. Por isso a permanência na Série B é considerada fundamental.
– Com este prejuízo por causa da arquibancada móvel, dependemos muito da receita de TV. Para continuar fazendo o futebol funcionar temos que antecipar as cotas, tanto do Gauchão como do Brasileiro. Além disso temos cerca de quatro mil sócios, mas o número varia de acordo com o desempenho do time. Precisamos de mais – afirma o presidente do clube, Ricardo Fonseca.
O valor recebido pela transmissão de TV na Série B deste ano é de R$ 5,2 milhões. O Brasil-Pel está em 11° lugar e o próximo compromisso será terça-feira contra o Londrina fora de casa.
*GAÚCHA