Diego Lugano começa sua última semana de contrato sem decidir se prossegue como jogador do São Paulo depois de sexta-feira (30), dia em que acaba seu vínculo atual. O zagueiro de 36 anos tem em mãos uma oferta para renovar por mais seis meses, com drástica redução salarial, e ainda não deu uma resposta definitiva.
O uruguaio pretendia responder até o último domingo, mas segue indeciso. Ele vem mantendo conversas diárias com seus representantes e também ocorrem encontros com dirigentes. Apesar da demora para conclusão do caso, há uma pressa, principalmente de quem cuida de sua carreira.
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Lugano não gostou nada da oferta de renovar por seis meses, mesmo com o direito à parte da renda de um jogo de despedida em dezembro. A insinuação de aposentadoria foi um dos principais motivos da irritação, mas seu desagrado é grande pela forma como a diretoria conduziu a negociação, deixando para agir nos momentos finais. Sentiu que só recebeu a proposta por pressão da torcida.
A única decisão de Lugano é que ele não vai se aposentar. Ele tem recebido consultas de clubes do exterior, como o Union Española, do Chile, e só não permitiu que seus empresários abrissem negociações porque dá prioridade ao clube paulista.
No momento, nenhum dos lados envolvidos nas conversas se arrisca a dizer qualquer tendência de desfecho. Mas o zagueiro gosta da ideia de não precisar se mudar de país, o que traria dificuldades à sua família e, na semana passada, reforçou em conversas com os dirigentes o seu carinho pelo clube.
Um dos grandes questionamentos à permanência de Lugano era a respeito de sua frequência em campo. Mas, com a saída de Maicon e o afastamento de Lucão, ele foi titular nos dois últimos jogos e, apesar de um recuo que quase resultou em gol do Atlético-PR na última quarta-feira, avaliou-se que o uruguaio ainda pode ter utilidade como jogador para Rogério Ceni.
