O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Ronaldo Botelho Piacente, aceitou o pedido de reconsideração do Palmeiras para suspender a pena preventiva de Arouca. O volante estava suspenso por 30 dias, desde 1º de setembro, por ter sido flagrado no exame antidoping em 17 de julho, na 15ª rodada do Brasileirão, após o duelo com o Inter. Com isso, o jogador está liberado para atuar até a data do julgamento, ainda não definida.
Arouca foi suspenso preventivamente pelo STJD com base no artigo 102 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Oito dias após a suspensão, o departamento jurídico do Palmeiras entrou com um pedido de reconsideração solicitando a liberação do jogador.
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De acordo com a defesa, a substância (Hidroxytriamcinolone acetonide) encontrada na urina de Arouca trata-se de uma substância específica e o artigo 35 do Regulamento Antidopagem da FIFA afirma que a suspensão provisória não é obrigatória. Além disso, a defesa ressalta que o volante utilizou um medicamento que não é proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada) quando utilizado via intra-articular, como teria sido no seu caso.
Segundo os médicos do Palmeiras, Arouca fez uso do anti-inflamatório Triancil, de forma intra-articular, para curar uma inflamação no joelho.
*LANCEPRESS