Costumo dizer quem é o favorito antes de cada clássico. Confio na inteligência dos leitores. Eles sabem que isso não significa proclamar vencedor por motivos que nem preciso listar justamente pela crença no bom senso de quem lê. Não sou de ficar no muro, portanto. O raio é que, desta vez, cato daqui e dali elementos para eleger o meu favorito e não os encontro.
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Os dois vem de derrotas medonhas. O Inter terá a volta de Damião, um goleador. Mas ainda longe do ritmo ideal, tanto que sentiu dores musculares ao retornar. Terá Alex e Scocco no banco, suponho, dois reforços que qualquer time do país gostaria de ter. Só que eles mal treinaram. Futebol é repetição, entrosamento.
Dunga terá mais opções para montar o time do que Renato. Esta é a diferença. Tirando Gabriel, poderá escolher. Renato, não. Zé Roberto e Vargas estão fora. Souza não se livrou das dores do púbis inteiramente. Renato tem menos alternativas. O seu meio-campo será desentrosado, embora eu entenda Maxi Rodriguez como reforço. Portanto, me parece que o Inter apenas chega um tanto melhor por isso: entrosamento, sequência, mesmo treinador, mesma rotina na preparação física. Mas não dá para chamar de favoritismo.
Será um Gre-nal disputado taco a taco, na superação.