Com drama na volta final, o britânico Lewis Hamilton dominou o GP da Inglaterra e conquistou neste domingo (2), em Silverstone, a terceira vitória consecutiva na temporada de Fórmula-1.
Apesar do domínio ao longo de toda corrida, um problema no pneu fez com que Hamilton arrastasse a Mercedes na volta final, permitindo uma aproximação perigosa do segundo colocado Max Verstappen, da Red Bull. Porém, o britânico segurou a posição. Charles Leclerc, da Ferrari, fechou o pódio.
Com a vitória em casa, o piloto da Mercedes abriu vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Ainda sem a definição de quem ficou com o ponto extra pela volta mais rápida, Hamilton chegou aos 88 pontos, abrindo diferença para Bottas, que teve problemas também com o pneu nas voltas finais.
O finlandês chegou a tentar uma aproximação, mas em nenhum momento ameaçou de fato a liderança de Hamilton. No final, precisou entrar nos boxes e perdeu mais posições.
A corrida ficou marcada por poucas alterações nas primeiras posições ao longo da corrida. Depois de um começo agitado, com a entrada do safety car em duas oportunidades por acidentes com Kvyat e Magnussen, a segunda metade teve pouca ação na disputa do pelotão da frente, com emoções limitadas a posições intermediárias e ao final atribulado da Mercedes, com os dois pilotos enfrentando problemas nos pneus.
Antes da largada, os pilotos voltaram a se manifestar contra o racismo, com sete pilotos se recusando a ajoelhar durante a execução do hino.
A próxima etapa de Fórmula-1 será realizada no próximo domingo, também em Silverstone.
Manifestações
O GP da Inglaterra ficou marcada por um novo protesto antirracista dos pilotos da Fórmula 1, desta vez por meio de um vídeo publicado no perfil oficial da Fórmula 1. Em um trabalho organizado e liderado por Lewis Hamilton, os pilotos disseram palavras que incentivam a luta contra o racismo e pela igualdade de todos.
Os pilotos também se reuniram no grid de largada de uma forma mais organizada. A maioria ficou ajoelhada, mas sete deles optaram por ficar de pé -um a mais em relação ao GP da Áustria, na abertura da temporada 2020. Max Verstappen, Antonio Giovinazzi, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Kimi Raikkonen e Daniil Kvyat, que já não haviam se ajoelhado antes do GP da Áustria, ganharam a companhia do dinamarquês Kevin Magnussen.