Pelo terceiro ano consecutivo, o campeão da Fórmula-1 será um piloto da Mercedes. Qual deles? Ainda é cedo para dizer, mas o certo é que a série de quatro corridas em cinco domingos de julho será vital para coroar o tricampeonato consecutivo de Lewis Hamilton ou o primeiro título do desafiante Nico Rosberg.
A sequência de provas na Europa – Áustria (neste domingo, às 9h), Inglaterra (dia 10), Hungria (dia 24) e Alemanha (dia 31) – precede as férias de verão da categoria. O término dela ainda marcará a metade do campeonato mais longo da história da F-1, que neste ano terá 21 corridas. Com 24 pontos de vantagem sobre Hamilton – uma vitória vale 25 –, Rosberg tenta arrancar. Mas não será fácil.
O inglês ganhou duas das últimas três corridas e reduziu a diferença para o alemão, que chegou a 43 pontos após Rosberg enfileirar vitórias seguidas nas primeiras quatro provas. E tem mais: nos campeonatos que disputaram em 2014 e 2015, Hamilton foi melhor na segunda metade. Logo, não convém dar brecha.
Na Áustria, palco da corrida deste domingo, o histórico é favorável a Rosberg. O alemão ganhou lá nos dois últimos anos. Hamilton também subiu ao alto do pódio duas vezes seguidas na Inglaterra. Na Hungria, ambos tiveram problemas em 2014 e 2015. E, na Alemanha, casa da Mercedes, o retrospecto com carro prateado é pró-Rosberg (veja abaixo).
Na sexta-feira, o líder do campeonato ponteou os treinos livres para o GP da Áustria. Na primeira sessão, cravou 1m07s373, quebrando o recorde da pista. Na segunda, ficou meros 19 milésimos de segundo à frente de Hamilton. Como a diferença para as Ferrari – rivais mais próximos – gira em torno de meio segundo por volta, tudo indica que a corrida deste fim de semana no Red Bull Ring será, literalmente, um ringue para os dois favoritos. O primeiro round, mas sem chance de nocaute.