Depois de ser vencido por Lewis Hamilton nos dois últimos mundiais, Nico Rosberg, da Mercedes, domina a disputa de 2016 com quatro vitórias em quatro corridas realizadas. Com o triunfo no GP da Rússia neste domingo, o alemão é mais líder do que nunca do campeonato de pilotos.
A Mercedes também vive um momento positivo, saindo de Sochi com uma dobradinha no bolso, depois de uma corrida de recuperação de Hamilton, que largou em décimo e fechou a prova em segundo. Fechando o pódio aparece o finlandês da Ferrari, Kimi Raikkonen. Na sequência aparece a dupla da Williams, na melhor corrida do time inglês no ano, com Valtteri Bottas em quarto e Felipe Massa na quinta colocação.
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Em seu melhor desempenho desde seu retorno à McLaren, Fernando Alonso fechou a corrida de Sochi em sexto, com Kevin Magnussen colocando a Renault na sétima posição. O oitavo na prova foi Romain Grosjean, que voltou a pontuar com a Hass. Fecharam a zona de pontuação: Sergio Perez, de Force India, e Jenson Button, colocando assim as duas McLaren na zona de pontuação. O brasileiro da Sauber, Felipe Nasr, terminou apenas na 16ª colocação.
A corrida
O início do GP da Rússia foi bastante promissor, com Nico Rosberg mantendo a liderança, seguido por Raikkonen, Bottas e Massa, enquanto um pouco mais atrás Hamilton ganhava cinco posições, saltando de 10º para 5º. Também na primeira volta, marcada por muitos empurrões, o alemão Sebastian Vettel acabou abandonando depois de receber dois toques de Daniil Kvyat; depois de rodar, o piloto da Ferrari terminou sua corrida no muro – o acidente resultou na entrada do safety car.
Na relargada da prova, Hamilton foi para cima de Massa para assumir a quarta colocação, enquanto um pouco mais atrás Verstapen e Alonso disputavam de forma direta a sexta colocação. Bottas, por sua vez, recuperava a segunda colocação em cima de Raikkonen. Considerado culpado no toque com Vettel, Kvyat teve que cumprir uma punição de dez segundos nos boxes.
Nas voltas seguintes, depois de superar Massa, Hamilton foi para cima e também ganhou a posição de Raikkonen, assumindo a terceira colocação. Enquanto isso, Rosberg disparava na liderança da prova.
Entre os líderes, o primeiro a parar foi Bottas, na volta 17 – na volta seguinte entrou Hamilton. A parada de Massa aconteceu na volta 19, no mesmo momento que Hamilton ganhava a posição de Bottas em uma bela ultrapassagem no fim da reta. Hamilton e Raikkonen pararam na volta 21. Após as paradas dos cinco primeiros as posições seguiram: Rosberg, Hamilton, Raikkonen, Bottas e Massa.
Enquanto na frente tudo seguia sem novidades, mais atrás a disputa era intensa pelas posições intermediárias. Vestappen em sexto e Alonso em sétimo até que estavam tranquilos, diferente de Magnussen, Grosjean e Sainz que brigavam pelas posições seguintes. Felipe Nasr, por sua vez, fazia uma corrida discreta, inclusive recebendo uma punição de cinco segundos por descumprir orientações dos fiscais de prova.
A partir das 29ª volta, com o tráfego de Rosberg, Hamilton conseguiu baixar um pouco a diferença que caiu de 12 segundos para a casa dos 8 segundos. Quem ganhava cada vez mais destaque na prova era Alonso, que, depois de Verstappen abandonar com problemas de motor, assumiu a sexta posição. Voltando à disputa da frente, depois de se livrar dos retardatários, Rosberg voltou a aumentar a diferença para Hamilton, encerrando as chances de alguma briga até a bandeirada final. Faltando seis voltas para o fim e com mais de 40 segundos para Alonso, o sexto, Massa fez uma segunda parada apenas para garantir um rendimento estável até o fim.
O último lance da prova foi a ultrapassagem de Button para cima de Sainz, colocando assim as duas McLaren na zona de pontuação.
Não terminaram a prova: Vettel, Nico Hulkenberg, Verstappen e Rio Haryanto. Agora, a Fórmula 1 volta dia 13 de maio, com os primeiros treinos livres para o GP da Espanha.
*LANCEPRESS