A Williams é a equipe da Fórmula-1 que deu o maior salto de performance em relação a 2011. Em 11 corridas, o time somou 53 pontos. No ano passado, foram só cinco em 19 provas. A principal mudança aconteceu na equipe técnica, com a chegada de Mike Coughlan para liderá-la. Mas houve ainda uma mudança na direção. Adam Parr deixou a direção-executiva em março e o lugar foi ocupado pelo austríaco Toto Wolff, um dos sócios do time.
O austríaco de 40 anos, um ex-piloto que encontrou um caminho de sucesso no mundo dos negócios, falou sobre os caminhos que podem levar a Williams a se consolidar como equipe competitiva na Fórmula-1 depois de vencer pela primeira vez em oito anos.
- Ainda não atingimos o objetivo. Temos de manter nossa posição no Mundial (sétima) e olhar para frente, para nos consolidarmos no próximo ano. É importante minimizarmos os erros, tanto equipe como pilotos. Isto acontecendo, somaremos mais pontos e teremos uma base melhor para 2013, quando poderemos mirar mais pódios e vitórias.
Uma questão a ser definida para 2013 é a da dupla de pilotos. Pastor Maldonado venceu um GP, mas jogou fora pontos preciosos com erros, enquanto Bruno Senna vem sendo mais constante, embora menos veloz nos treinos. Enquanto isso, o reserva Valteri Bottas, que teve Wolff como agente até há pouco tempo, é favorito para uma vaga. Wolff despista.
- Ainda é muito cedo para dizer. Valteri tem andando em treinos livres, corrida é completamente diferente. Ele é um grande talento e vamos buscar mantê-lo, mas há também uma questão econômica. Pastor e Bruno são bons pacotes para nós, no sentido de velocidade, inteligência e potencial de venda. Preferiria ter três carros no ano que vem.
Seja qual for a dupla é fato que, com Wolff, a Williams voltou a viver dias felizes na Fórmula-1.