A diretoria da Escola Estadual Presidente Roosevelt, localizada no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, participou de uma reunião nesta quinta-feira (21), com a 1ª Coordenadoria Regional de Educação de Porto Alegre e com o Círculo de Pais e Mestres (CPM) para dar andamento às solicitações de reforço na segurança da instituição. Após o furto de cabos, que deixou alunos e professores sem energia elétrica, a discussão é sobre estratégias para garantir a segurança de alunos, professores e demais profissionais do colégio.
Durante a reunião, o CPM da escola apresentou uma medida: colocar cercas de serpentina (feitas de arame) no entorno de todo o muro do prédio. Segundo Antônio Maria Melgarejo Saldanha, secretário-geral da Associação de Círculo de Pais e Mestres do RS (ACPM-RS) e presidente do CPM da escola, assim que a energia elétrica for restabelecida e com a normalização das aulas, uma assembleia será convocada para apresentar a proposta para a comunidade escolar. A ideia, é por em prática ainda neste ano.
— Iremos começar ainda esse ano, estamos organizando os projetos para colocar em debates junto aos pais e mães. Nossa comunidade é muito unida. Já fizemos em outros momentos e deram certo, sempre tivemos retorno – ressalta Saldanha.
Márcio de Freitas, diretor da escola, disse que os pedidos encaminhados ao governo incluem a contratação de um sistema de vigilância 24h, ampliação do programa PM Residente — que garante a presença de servidor da Brigada Militar no local —, além da poda de árvores.
— Há prazos legais e burocracias que nos impedem de saber quantitativamente em se tratando de datas, mas o andamento está em curso — destaca Freitas.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou à reportagem de GZH que já encaminhou a contratação do serviço de vigilância e que, assim que receber a solicitação, analisará o o pedido para ampliar a participação no programa PM Residente.
A escola foi alvo de furtos por cinco dias consecutivos entre 1º e 5 de setembro. Com os cabos furtados, o prédio ficou no escuro e, desde então, os estudantes acompanham as aulas em horário parcial. A previsão, é que a energia seja normalizada em outubro, após reparo na estrutura.