Durante cinco décadas, a caneta e o caderno foram objetos estranhos para Nilza Marques. Trabalhadora rural na infância, babá na adolescência e faxineira na atualidade, a moradora de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, deixou a escola antes de aprender a ler: para se dedicar à lida no campo, abandonou os estudos aos sete anos. Retornou à classe quando alcançou os 50, enfrentando o temor da rejeição.
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