A Universidade Federal Do Rio Grande do Sul (UFGRS) começou uma força-tarefa para zerar pendências de análise dos recursos de aprovados pelos sistema de cotas socioeconômicas. Atualmente, segundo a instituição, 632 estudantes estão com algum recurso pendente.
Esses alunos foram selecionados para entrar na UFRGS entre 2019 e este ano — seleções via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Vestibular e sistemas específicos. Enquanto não têm a resposta definitiva, seguem matriculados de maneira provisória, com grande insegurança sobre o futuro da vida acadêmica.
A etapa socioeconômica no processo de ingresso inclui a comprovação da renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa do grupo familiar. Para avaliar a documentação 10 servidores contratados formam uma força-tarefa que atuará entre agosto e setembro.
Desde o início do trabalho, 41 processos já foram totalmente concluídos. De acordo com a UFRGS, os servidores têm a função de analisar os recursos dos candidatos nas seguintes frentes: verificação dos documentos e das respostas no Portal do Candidato, cálculo de renda, encaminhamento para entrevista e resultado final do processo.
A titular da pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), Ludymila Barroso, explica que a proposta do serviço surgiu como uma alternativa para mitigar os processos de análise de renda.
— Temos um grupo de alunos com matrícula provisória, o que gera ansiedade sobre essa condição. É um trabalho novo que estamos mobilizando para um resultado que possa gerar, nos estudantes, uma trajetória mais tranquila — diz ela.
A proposta da Prae é fazer uma avaliação do trabalho e, se necessário, realizar novas edições da força-tarefa.