As comunidades onde ficam as escolas estaduais de Ensino Médio Alexandre Zattera, de Caxias do Sul, e Carlos Drummond de Andrade, de Alvorada, aprovaram que as instituições passem a adotar o modelo cívico-militar. A aprovação ocorreu através de consulta pública registrada em ata, segundo a Secretaria Estadual da Educação. Com isso, serão as primeiras no Rio Grande do Sul a mudar o sistema de ensino, integrando o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (MEC). As escolas já haviam manifestado interesse e foram selecionadas, mas havia a necessidade do aval das comunidades, o que aconteceu. O modelo cívico-militar passará a ser adotado a partir de 2020.
Para o secretário estadual da Educação, Faisal Karam, a proposta trará impactos positivos tanto para as escolas, quanto para as comunidades onde estão inseridas.
— Acreditamos em uma grande melhoria em questões como segurança, relacionamento e disciplina. Queremos que as escolas cívico-militares proponham uma renovação no ambiente escolar e seu entorno, com pais, alunos e equipes se sentindo mais seguros e valorizados — destaca o secretário.
O governo federal exige que as instituições escolhidas pelos Estados tenham de quinhentos a mil alunos, e contemplem estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e/ou o Ensino Médio, com previsão de investimento de cerca de R$ 1 milhão por escola. A partir de agora, será elaborado edital para seleção de monitores que vão atuar nessas escolas.
GaúchaZH aguarda retorno do MEC para saber se mais escolas gaúchas se inscreveram no Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares.