A sexta-feira (11) de protestos contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos da União também tem escolas fechadas em Porto Alegre. A reportagem da Rádio Gaúcha constatou nesta manhã que pelo menos quatro instituições de ensino médio não tiveram aulas.
Não abriram as portas o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o maior da Capital, com 2.2 mil alunos, o Colégio Estadual Protásio Alves, e a Escola Estadual de Ensino Médio Padre Réus. O ensino médio da Escola Técnica Parobé também não teve aulas.
Além de protesto contra a PEC, os professores também se manifestam contra o parcelamento dos salários pelo governo do Estado. A orientação pelo protesto hoje é do Cpers Sindicato, que acredita que o número de escolas seja maior.
Contatada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que nenhuma escola contatou a Coordenadoria Regional de Educação de Porto Alegre até o momento. A Seduc acredita que a manifestação seja mínima no interior do Rio Grande do Sul.
Ensino privado
Escolas particulares também aderiram à mobilização contra a PEC. Segundo o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe), são cinco instituições paralisadas em Porto Alegre: Colégio Anchieta, Colégio Bom Conselho, Colégio João XXIII, Colégio Monteiro Lobato, Unidade Ulbra de Ensino Especial Concórdia e Instituto de Educação São Francisco e demais escolas da rede. O Sindicado dos Professores (Sinpro), também participam as escolas Projeto e Santo Inácio.
No interior o Sinepe cita o Colégio Marista Uruguaiana e o Colégio Ulbra Martinho Lutero, de Guaíba. De acordo com o Sinpro, ocorre mobilização ainda em escolas de Venâncio Aires, Rio Grande, Pelotas e Santa Maria.