Comparada ao primeiro dia, a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, realizada na tarde deste domingo, foi mais difícil e cansativa. Os candidatos tiveram cinco horas e meia para responder 90 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática, além de escrever a temida redação. Sem questões polêmicas, o que surpreendeu a galera foi o tema da dissertação.
Leia mais:
Combate à intolerância religiosa é o tema da redação no Enem 2016
Polícia Federal faz ações contra fraudes no Enem 2016 em oito Estados
Já passava das 15h30 quando os primeiros candidatos começaram a sair. Para a estudante de Medicina Veterinária Débora Priori, 19 anos, a prova estava acessível para quem já faz faculdade:
– Foi tranquilo, mas acho que pra quem ainda está no Ensino Médio, principalmente na escola pública, deve ter sido mais pesado.
Para a estudante Eduarda Garcia dos Santos, 17 anos, que presta o exame pela primeira vez, a prova de matemática foi bem mais exaustiva.
– Foi bem mais cansativo do que ontem! Envolvia muito cálculo – comenta, e comemora por ter feito a redação antes das 90 questões. De acordo com a estudante, ela não teria cabeça para fazer a dissertação se a deixasse por último.
Alguns estudantes que conversaram com a reportagem de ZH comentaram que tinha muita interpretação de texto. Foi o caso da estudante Bruna Nunes, 19 anos:
– Tinha muito textão e problemas matemáticos. Pra mim, estava tranquila, mas bem cansativa.
Estudante do terceiro ano do Ensino Médio, Agnes Abreu, 17 anos, achou a prova de linguagens, códigos e suas tecnologias mais fácil que as provas realizadas no sábado. Mas encontrou dificuldade quando o assunto foi matemática.
– Tinha fórmulas e cálculos que nunca usei na vida. Não lembro de ter visto o conteúdo, não sei nem dizer o que é! – brinca a estudante.
