Assim que o relógio começa a chegar perto das 13h, o movimento no entorno dos locais de prova do Enem já fica intenso. Passos mais apressadas e rostos mais tensos deixam claro que falta pouco para os portões fecharem. Na PUCRS, não há exatamente um portão que seja fechado, mas os seguranças dos diversos prédios são instruídos a não permitirem a entrada de ninguém a partir das 13h em ponto.
Sentado em um banco em frente ao prédio 7, Everton Silveira, de 25 anos, lamentava uma confusão que o tirou da disputa:
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– Cheguei na hora, mas fui para o prédio errado. Quando me dei conta, vim para cá correndo, mas não deu tempo – reclamou, para depois resignar-se: – Mas paciência. Tô tranquilo, não seria a minha primeira prova e não vai ser a última.
Para, Halisson Nunes, de 18 anos, esse seria o primeiro Enem. Seria, já que ele também não conseguiu entrar na sala de provas:
– Cheguei aqui em cima da hora e, quando fui entrar, estava sem meus documentos. É uma pena, eu estava confiante – diz, já pensando no futuro: – Agora é focar em outras possibilidades. Daqui a pouco tem vestibular.