Vimos nesta Olimpíada o esforço dos atletas para vencerem seus próprios limites. Temos todos que desenvolver o espirito olímpico, a capacidade de ir além.Assim como nas empresas, o esporte ensina valores éticos e morais. Nos jogos, quem rouba é tirado da competição e quem não tem consideração pelo outro é expulso como no caso do lutador egípcio que não retribuiu o cumprimento do adversário, um israelense com espírito olímpico. Ryan Lochte mentiu e acreditou na mentira, perdeu vários patrocínios e o caráter. Não era mais fácil admitir o erro e se desculpar? A arrogância de muitas vitórias subiu-lhe à cabeça, deixando-o insensível de si mesmo. Como se houvesse um hiato da pessoa para com o seu personagem. Assim, não é só preciso saber ganhar, mas manter-se no pódio.
E a emoção de ouvir o Hino Nacional resgatando os valores mais autênticos da nossa bandeira: ordem e progresso? A luz da pira apagada mostrando uma chama que nunca poderá se apagar da nossa memoria de que todo esforço vale a pena. Na grande olimpíada da vida, o caráter e a força de vontade devem ter o sabor da vitória. A vitória de ter feito o melhor. De ter feito a sua parte. De saber trabalhar em equipe. De respeitar o outro mesmo que seja adversário.
Espírito esportivo também é saber apontar o erro mesmo que seja o seu. Deixar de acreditar nos mecanismos de defesa que mascaram nossa inabilidade. Enxergar-se sem a proteção do amor próprio para poder crescer. Enfrentar a negação de que precisamos sair da mesmice por si só dá medo. E o medo deve ser a mola impulsionadora para a ação.
Valores como perseverança, vontade, entusiasmo e resiliência foram testados a todo momento. Diego Hypolito tinha motivos para desistir, pois nos anos anteriores havia caído, duas vezes, e agora estava lá, conseguindo mais uma medalha para o Brasil. Quem não desistiria? E Rafaela Silva? Aquela judoca que foi difamada por um termo que vai além do desumano. Se não fosse a ajuda de seu coach, que acreditou nela, e sua persistência, provavelmente não estaria lá ganhando medalha de ouro.
E Isaquias Queiroz, que depois de vencer tantos obstáculos na vida chegou a se tornar o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição da Olimpíada?
Quem não desistiria? Desistir é muito mais fácil do que ir em frente. É só parar, se acomodar, se lamentar virando um insatisfeito e tornar-se vítima de si mesmo. Ir em frente exige sacrifício e humildade para cair, levantar e dar a volta por cima. Reflita: o que o faz não desistir? Mas quem desiste na primeira frustração ou na primeira crítica nunca chegará na medalha de ouro. É esta diferença que faz do homem um ser capaz de transformar o mundo através do seu esforço pessoal batendo seu próprio recorde.
E o vôlei com o super coach Bernardinho levando a equipe ao Ouro? E o futebol? Um presente de aprendizado de como é possível virar o jogo. Junto à Alemanha, perdemos e não nos abatemos com a nova oportunidade: erguemos a cabeça com garra e agora saímos vitoriosos. E Neymar, exemplo vivo que temos que acreditar em nós mesmos e buscar a união do nosso time em busca do mesmo objetivo tanto para ter força na derrota como na vitória? E a torcida? A força do povo aplaudindo ou vaiando. O famoso feedback que faz tanta falta. Precisamos saber no que precisamos melhorar.
Pois saber vencer é saber que alguém pode fazer melhor do que você. Então não deixe a bola picando, porque se você não fizer, outro fará o gol por você. Nesta olimpíada, vimos que é possível sonhar, acreditar no sonho dando forma concreta a ele. Só depende de você. Vá para o seu trabalho buscando o melhor. Não se acomode. Busque se identificar com os valores da sua empresa e lute para concretiza-los. Sempre terá uma medalha esperando por você! Comece já a treinar. Você com certeza irá conseguir!