Frente à possibilidade de atrasos na conclusão do ano letivo, o Estado deve flexibilizar um dos termos do acordo para o final da greve realizada entre maio e julho de 2016. Na ocasião, foi definido que cinco sábados poderiam ser utilizados, além dos 10 liberados no início do ano, para a recuperação das aulas. No entanto, há escolas com o calendário letivo muito atrasado e, devido a isso, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) deve ampliar o número de sábados liberados.
“São poucas escolas e nós ficamos de conversar, analisar com as nossas coordenadorias a viabilidade”, relata o titular da pasta, Luís Antônio Alcoba de Freitas.
O secretário afirma que 99% das escolas estaduais estão com o calendário de aulas homologado já com a adequação devido ao período de greve. Os problemas, segundo ele, são pontuais.
Professores
Ao final de uma reunião na sede da Seduc, realizada nesta quinta-feira (25), a presidente do Cpers, Helenir Schurer, saiu confiante em uma solução para o impasse.
“Esperamos que finalmente possamos dizer para nossos colegas ‘desenvolvam a recuperação com tranquilidade’”, diz.
A escola com aulas mais atrasadas deve encerrar o ano letivo de 2016 na primeira quinzena de janeiro do próximo ano.