Uma cidade com praia, bons empregos e casas baratas parece parte de um sonho, não? Mas o pequeno município de Kaitangata, na Nova Zelândia, é a prova de que não é bem assim.
O município de aproximadamente 800 habitantes, no sul da ilha, tem todos esses predicados e, ainda assim, falta gente interessada em viver por lá.
"Estamos todos competindo por imigrantes e, por isso, é cada vez mais difícil para municípios rurais, principalmente, atrair pessoas", diz um documento produzido pelo distrito de Clutha, onde fica a cidadela.
Com salários iniciais de quase R$ 10 mil mensais para quem quiser trabalhar por lá, os moradores tentam convencer mais pessoas a se mudarem para a cidade. De acordo com a BBC, há uma escola de ensino fundamental, um bar e uma pizzaria em Kaitangata.
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O desemprego, segundo o prefeito da cidade, Bryan Cadogen, é de duas pessoas jovens – as outras que não trabalham são idosos ou crianças. A estimativa é de que cerca de mil postos de trabalho estejam sendo oferecidos na região.
– Quando eu estava desempregado e tinha uma família para alimentar, Clutha me deu uma chance, e agora a gente quer oferecer essa oportunidade para outras famílias – afirmou o prefeito.
Outros municípios vivem situação parecida, como é o caso de Tokoroa, que oferecia férias de três meses e R$ 1 milhão por ano para médicos que fossem trabalhar lá.
Na contramão dessas cidades rurais está Auckland, o município com mais habitantes no país. Em junho, foi lançado até mesmo um projeto que pagaria para habitantes locais se mudarem para outras regiões da ilha.