Encarar um curso intensivo de verão pode ser uma excelente opção para quem pretende dar um up no domínio de um segundo idioma, ou até mesmo começar a aprender uma nova língua. Mas professores ouvidos pelo Educa são unânimes: antes de decidir por essa modalidade de curso, o aluno precisa avaliar se ele terá tempo para se dedicar ao grande volume de conteúdo proposto em um curto período.
- Muitas pessoas acreditam que é só ir para as aulas. Só que a aprendizagem não ocorre desse jeito. O aluno deve separar de uma a duas horas por dia para realizar os exercícios fora da sala de aula. Caso contrário, o acompanhamento fica difícil e a pessoa acaba abandonando no meio do curso, algo que ocorre com frequência - diz Marcelo Barros, diretor de educação da escola de idiomas CNA, especializada na língua inglesa.
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A pressa por dominar um outro idioma costuma marcar o perfil dos alunos que procuram um curso intensivo. Conteúdo e materiais didáticos são os mesmos de um módulo regular, no entanto, o que seria ensinado em um semestre é subdividido em uma média de um mês, com maior número de aulas por semana.
- Um contato mais constante com outra língua tende a levar a um desenvolvimento maior do aluno. Essa é a grande vantagem que eu vejo em comparação a um curso extensivo, em que as aulas ocorrem com menor frequência - acrescenta Marcelo.
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Seja no inglês ou no espanhol, a metodologia das aulas é voltada para priorizar a interação entre os alunos.
- Nosso ensino está voltado para ajudar o estudante a desenvolver sua competência comunicativa. As pessoas são constantemente desafiadas a se comunicar em espanhol durante as aulas - explica Juan Manuel Real Espinosa, coordenador acadêmico do Instituto Cervantes de Porto Alegre, que oferece cursos em espanhol.