As crianças são as primeiras vítimas do aquecimento global, e 690 milhões vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática, advertiu nesta segunda-feira a Unicef.
Aos menos 530 milhões de crianças vivem em países submetidos regularmente a inundações catastróficas, em sua maioria na Ásia, e outras 160 milhões em zonas de grande seca, principalmente na África, revela um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância, dias antes da conferência sobre o clima em Paris.
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- São as crianças que vão sofrer mais com a mudança climática, eles já sentem pesadamente as consequências - falou Nicholas Rees, um dos autores do estudo.
Os fenômenos climáticos extremos amplificados pela elevação da temperatura mundial - furacões, inundações, secas e ondas de calor - também aceleram a propagação das principais doenças infantis, como malária, desnutrição, diarreia e pneumonia.
A Unicef recomenda "dar prioridade na adaptação da mudança climática às necessidades dos mais vulneráveis, entre eles as crianças".
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O estudo é publicado dias antes da abertura da conferência climática de Paris (COP21), que busca obter o compromisso da comunidade internacional para limitar o aquecimento global a 2 graus em relação à era pré-industrial.
*AFP