Convertida ao islamismo há um ano, a gaúcha Juliana Koligoski Steimetz precisou de autorização especial dos coordenadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para fazer a prova com uma vestimenta pouco comum.
Antes do início do exame, neste domingo, em Porto Alegre, explicou aos organizadores que vestia uma burca por motivos religiosos. Foi autorizada a entrar na sala com a roupa que cobre todo o corpo, deixando apenas os olhos à mostra, e deixou o campus pouco antes das 18h.
- As pessoas olham um pouco, mas não houve preconceito - contou Juliana.
Ela conta que uma questão da prova de Linguagens fazia referência ao Estado Islâmico. Juliana considera importante debater o tema e deixar claro que o islamismo prega a paz, não a violência.
- O Islã de verdade não quer a morte de pessoas. Quer paz - garantiu a candidata a uma vaga no curso de Administração.
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* Zero Hora