O pico de visibilidade da chuva de meteoros Perseidas foi visto nesta quinta-feira, graças à ausência de luar, o que facilitou a observação do fenômeno, especialmente no hemisfério norte. Mas, no Rio Grande do Sul, o fenômeno pôde ser visto em Passo Fundo, na noite desta quinta-feira.
A expectativa era de uma taxa de 100 meteoros por hora no momento de maior intensidade, por volta das 3h (horário de Brasília) desta quinta.
As Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle; todo ano, em agosto, a Terra cruza a órbita do cometa e a nuvem de detritos deixada pelo astro. Essas partículas de gelo e poeira (que vão do tamanho de um grão de areia ao de uma ervilha) entram na nossa atmosfera a cerca de 60 km por segundo. Nesse caminho, elas esquentam o ar ao redor, causando o feixe de luz característico que pode ser visto da superfície.
Desde o solo, os meteoros parecem partir de um único ponto, chamado radiante. No caso das Perseidas, esse ponto fica na constelação de Perseu, daí o nome. A chuva de meteoros pode ser vista todo ano de 17 de julho a 24 de agosto, aproximadamente. As melhores oportunidades de visualização ocorrem no hemisfério Norte, mas as estrelas cadentes também podem ser vistas no hemisfério Sul.
No Brasil, as regiões mais ao norte possuem melhores condições de observação. Para a maioria das pessoas, a visualização a olho nu é a melhor opção. Observadores de meteoros aconselham buscar um local escuro, longe de luzes artificiais, e uma vista desobstruída do céu. O pico foi melhor visualizado no hemisfério norte, quando até 80 meteoros por hora puderam ser observados cortando o céu, incluindo bólidos (bolas de fogo).