Observadores do espaço apostam em um belo espetáculo quando uma das mais famosas chuvas anuais de meteoros atingir seu ápice nesta quarta-feira.
Pela primeira vez desde 2007, a chuva das Perseidas irá coincidir com a ausência de luar - o que favorece as condições de observação.
A expectativa é uma taxa de 100 meteoros por hora no pico da chuva.
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As Perseidas são pedaços do cometa Swift-Tuttle; todo ano, em agosto, a Terra cruza a órbita do cometa e a nuvem de detritos deixada pelo astro.
Essas partículas de gelo e poeira (que vão do tamanho de um grão de areia ao de uma ervilha) entram na nossa atmosfera a cerca de 60 km por segundo.
Nesse caminho, elas esquentam o ar ao redor, causando o feixe de luz característico que pode ser visto da superfície.
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Desde o solo, os meteoros parecem partir de um único ponto, chamado radiante. No caso das Perseidas, esse ponto fica na constelação de Perseu, daí o nome.
A chuva de meteoros pode ser vista todo ano de 17 de julho a 24 de agosto, aproximadamente.
As melhores oportunidades de visualização ocorrem no hemisfério Norte, mas as estrelas cadentes também podem ser vistas no hemisfério Sul. No Brasil, as regiões mais ao norte possuem melhores condições de observação.
Para a maioria das pessoas, a visualização a olho nu é a melhor opção. Observadores de meteoros aconselham buscar um local escuro, longe de luzes artificiais, e uma vista desobstruída do céu.
Aconselha-se ainda o uso de cadeiras reclináveis e cobertores para observar o céu em conforto.