Terceiro país em número de usuários do LinkedIn - atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia -, o Brasil ganhou em julho a primeira sede local da empresa. Situado no bairro Pinheiros, em São Paulo, o escritório de 1,7 mil metros quadrados oferece ambiente com o estilo das companhias de tecnologia - espaços de convivência equipados com mesa de sinuca, pingue-pongue e videogame. Além disso, há copa para degustar lanches variados oferecidos aos funcionários e salas para fazer pilates e massagem gratuitamente.
Também como na maioria das organizações do segmento, há possibilidade de trabalhar em horários e até em casa quando necessário:
- Procuramos estabelecer uma adequação ao estilo de vida de cada um. Por exemplo, se a mãe precisa buscar o filho na escola ou se o profissional precisa fazer academia às 15h. Possibilitamos, ainda, que a pessoa trabalhe de casa em situações específicas. Não usamos relógio ponto, nosso foco são os resultados - resume Alexandre Ullmann, líder da área de recursos humanos do LinkedIn.
Conhecido por sua atuação como rede social voltada para a carreira, na qual profissionais de diversos segmentos interagem para formar networking e compartilhar possibilidades de trabalho e de negócios, o LinkedIn também oferece ferramentas (gratuitas e pagas) para departamentos de recursos humanos filtrarem candidatos que se encaixem nas suas necessidades.
A sede paulista é a primeira da empresa na América Latina - há escritórios em 21 países. De 2011 até a inauguração desse escritório, a empresa atuava em uma sala alugada. No Brasil, funcionam as duas principais áreas de vendas - de soluções para RH e publicidades segmentadas -, além da parte operacional, administrativa e de interação com o cliente.
A equipe atual tem cerca de 60 pessoas, mas ainda não está completa. Interessados em seguir carreira na organização podem se candidatar pela Company Page do LinkedIn (no próprio site). No momento, segundo Ullmann, há vagas para vendas, RH, marketing e facilities:
- Procuramos pessoal alinhado a nossa cultura, que busque a excelência, encare desafios de forma criativa, valorize o trabalho em equipe, tenha capacidade de liderança e de inspirar as pessoas.
Com essas habilidades, a administradora Vivane de Almeida Muller, 43 anos, trocou uma década e meia de trabalho em outra companhia para integrar o time do LinkedIn em janeiro.
A atual gerente da área de vendas de pequenas e médias empresas para o Brasil conta que a troca de informações com profissionais de outras localidades é um diferencial capaz de ampliar suas possibilidades dentro da organização.
- Nesses oito meses, já tive oito oportunidades de viagens para outros países, onde pude compartilhar experiências. Sem contar no quanto eu aprendo com o pessoal mais jovem que trabalha comigo - conta Vivane.
Como se candidatar a uma vaga na empresa
Entre em seu perfil no próprio site e, na tela que se abre depois de clicar no campo "jobs" (para perfis em inglês), defina o LinkedIn como empresa que deseja pesquisar por vagas.
A partir daí, serão exibidos os postos definidos para o Brasil. Se isso não ocorrer, volte para a tela anterior e defina o Brasil como região geográfica a ser pesquisada.
Saiba mais
> O LindekIn está presente no Brasil desde novembro de 2011, com a contratação do diretor-geral Osvaldo Barbosa de Oliveira.
> O escritório próprio em São Paulo funciona desde julho 2013. Até então, ficava em espaço alugado.
> A página do LinkedIn em português existe desde abril de 2010, quando a base de usuários estava em 1 milhão e começou a crescer.
Os negócios no Brasil estão concentrados em três principais áreas
> Plataforma de anúncios - Com opções de filtragem do público-alvo por regiões geográficas e área de atuação. O anunciante amplia suas possibilidades de filtros, e o pagamento pode ser acertado por quantidade de acessos ou por número de exibições.
> Ferramenta Recruiter - Atende a departamentos de RH e empresas recrutadoras.
> Contas premium - Modalidades de contas pagas nas quais os mantenedores de um perfil podem contatar outros profissionais.